Um dos aspectos mais sensíveis, derivado da avalanche de registos escritos, resultado da incrível expansão cultural e científica dos últimos séculos, é o problema das grandes áreas ocupadas por arquivos convencionais de documentos.
A ideia do aproveitamento racional do espaço levou o homem a desenvolver um processo que, muito embora conhecido há milénios, somente no início do século XIX começou a ser utilizado com propósitos práticos – a miniaturização.
Foi nesta época, marcada por grandes avanços técnicos e científicos, que vimos surgir o microfilme.
O microfilme configurou-se por meio da conjugação do processo fotográfico, em desenvolvimento na época, ao registo de documentação escrita.
São reconhecidos oficialmente como os pioneiros na utilização e confecção dos primeiros microfilmes, John Benjamin Dancer(1839), na Inglaterra, e René Prudent Dragon, na França.
Só em fins de 1870, durante o cerco de Paris, na Guerra Franco-Prussiana, é que se registou a primeira aplicação da microfilmagem em larga escala.
Foram microfilmadas cerca de 115.000 mensagens. Graças à miniaturização proporcionada pelo microfilme, as mensagens puderam ser transportadas por pombos correio.
Foi no início do nosso século, na década de 1920, que começaram a ser produzidas as primeiras microfilmadoras mais ou menos como as conhecemos hoje.
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